JAZZ
Origami

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JAZZ  - para Laércio Freitas e Gilson Peranzzetta, dois músicos dos mais geniais que tive o prazer de conhecer.

 O primeiro, encontrei na saudosa escola de música PLAY  de Vera Brasil,  que ficava no bairro do Paraíso, em S.P. Lembro dele com suas mãos imensas e delicadas ao piano, em vários entardeceres de inverno com Eugênia Brito tocando contrabaixo acústico. Dias mágicos! 
O segundo, foi quem me encaminhou 'a escola, num tempo em que, fã de Ivan Lins, eu estava presente não só em seus shows como também nos ensaios e pude conhecer a versatilidade desse músico fantástico que é o Gilson, com arranjos e composições únicas.
Nunca me tornei uma virtuose, mas aprendi a ser excelente ouvinte. Gosto mais de meus resultados com origamis que com o piano. 

Em meus últimos estudos, voltei a trabalhar com polígonos não muito usuais.Já havia em algum momento experimentado papel octogonal e pentágonos, mas dessa vez o desafio  a que eu mesma me propus, era criar também a partir de formas triangulares, hexagonais, heptagonais, nonagonais e o que  mais viesse. E assim foi. A princípio,gostei muito de uma invenção com papel triangular. Depois, vieram as outras. 
 Houve um tempo em que achei que todas as dobras possíveis com polígonos de seis lados por exemplo, poderiam ser transpostas em outros de oito, dez ou doze lados e assim por diante. Da mesma forma, pensei a idéia para os polígonos de lados ímpares. Como uma transposição musical para outra tonalidade. Isso, antes de criar a coleção Paper Sculpture onde verifiquei que nem sempre isso é possível. Há os ângulos que se transformam, ficando mais ou menos agudos e mudando a dança -  intervalos inconstantes. Boa descoberta, pois isso me levou ao improviso com os polígonos, daí também o nome dos modelos ligados 'a música. Polígonos diversos oferecem novas possibilidades, novos espaços, intervalos, angulaturas, variações e movimentos. E assim viajei ensaiando novas dobras para o fechamento das cestas e origamis. E o resultado, entre outros, foi  este.


 A leitora Briana Wicce, pelo Google +, me pediu o tutorial de JAZZ para compor um oribana. Eu não pensava em publicá-lo, mas o trabalho que dá fazer um blog se justifica exatamente por isso - servir aos também apaixonados por papéis e depois ver os modelos que crio dobrados por leitores. Então Briana,as instruções, mais especialmente para você.
TUTORIAL e C.P.






"A medida do espaço somos nós,homens
baterias de cozinha e jazz band
estrelas, pássaros, satélites perdidos
aquele cabide no recinto do meu quarto
com toda minha preguiça dependurada nele...
O espaço - que seria dele sem nós?
Mas o que enche, mesmo, toda a sua infinitude
é o poema!
Por mais leve, mais breve, por mínimo que seja...
(O tamanho do espaço - Mário Quintana)

Reinterpretando Quintana
A medida dos origamis, são eles, os papéis 
reciclados, com texturas, coloridos
Dobrados -  oferecem formas, pausas, brincadeiras,  movimentos, abstrações... 
 O origami - que seria dele sem nós?
Mas o que enche mesmo toda sua finitude é a inspiração e o olhar.
(MKrone)



















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